Suely Rolnik
São Paulo
Teresa Pinheiro
Rio de Janeiro
Tania Rivera
Rio de Janeiro
Renato Mezan
São Paulo
Christian Dunker
São Paulo
Benilton Bezerra Jr.
Rio de Janeiro
A clínica moderna tinha por objetivo a cura de uma diversidade de sofrimentos considerados patológicos. Nesse sentido, tanto o saber médico como a sua prática buscavam devolver os pacientes "doentes" a um determinado estado de "normalidade", algo que a psicanálise questionou e complexificou desde os seus inícios. Atualmente, porém, todas essas noções parecem estar em xeque, pois a meta de muitos tratamentos que hoje são oferecidos aos "consumidores" aponta para "otimizar" todo um leque de características que não se consideram necessariamente patológicas, mas que se deseja potencializá-las para além dos critérios que costumavam definir o normal. Este auge se apresenta em sintonia com uma medicina que foi colonizada por certa biologização associada às novas tecnologias (genética, neurociências, etc.) em aliança com o mercado e suas estratégias mediáticas ou publicitárias. Diante desse quadro, você acredita que a psicanálise também é convocada neste sentido, ou considera que a sua proposta torna a oferecer uma alternativa a essa tendência?
César Merea
Buenos Aires
Joel Birman
Rio de Janeiro
Lucía Barbero Fuks
São Paulo
Mario Fuks
São Paulo
Ricardo Rodulfo
Buenos Aires