Suely Rolnik
São Paulo
Teresa Pinheiro
Rio de Janeiro
Tania Rivera
Rio de Janeiro
Renato Mezan
São Paulo
Christian Dunker
São Paulo
Benilton Bezerra Jr.
Rio de Janeiro
As subjetividades modernas se constroem em torno a um eixo situado "dentro" de si mesmas: um núcleo denso e misterioso, oculto mas essencial, no qual a culpa desempenha um papel fundamental na articulação entre os desejos proibidos e a repressão sociocultural encarnada na lei ou na moral. Alguns autores detectam um deslocamento desse eixo em torno ao qual se edificam as subjetividades contemporâneas, que estaria abandonando aquele espaço interiorizado para priorizar o que se vê: o aspecto físico e o comportamento visível, por exemplo. Acompanhando esse movimento, a vergonha estaria assumindo um papel cada vez mais significativo na organização da experiência e na configuração dessas subjetividades, destronando a antiga supremacia da culpa. Concorda com essa hipótese? Considera que essa transformação histórica se verifica em sua prática psicanalítica?
César Merea
Buenos Aires
Joel Birman
Rio de Janeiro
Lucía Barbero Fuks
São Paulo
Mario Fuks
São Paulo
Ricardo Rodulfo
Buenos Aires